Desde e a primeira vez eu já sabia, eu não precisava que ninguém me dissesse, não precisava ver além do que guardavam aqueles olhos. Eu não precisava sentir mais nada, não precisava provar nada, não precisa ouvir...só o que aqueles olhos diziam, era mais do que o suficiente. Era mais do que o suficiente....era mais do que o suficiente?
Não pra mim, porque pra mim nunca nada é mais do que o suficiente. Porque parece menos doloroso ver o que as pessoas tem de melhor, mesmo quando elas provam e reprovam que não existe nada de bom, do que propriamente acreditar na realidade do fato.
Menos doloroso, menos doloroso....menos doloroso?
E o que pode ser pior do que a dor de olhar-se no espelho e enxergar uma tola? O que pode ser mais doloroso do que não poder encarar os próprios olhos? Aumentar os outros pra diminuir a si mesmo não é sinal de bom coração, é sinal de tolice. Enxergar o que os outros não tem e jogar fora tudo o que você tem de melhor é uma fraqueza...uma fraqueza....uma fraqueza reprovável³.
Mas um dia isso acaba, um dia, um dia...
O meu tempo é agora, mas qual o tempo do meu coração? Meu coração não tem tempo, tudo que entra nele é pra sempre, porque ele nunca se contentou com visitas de férias. Ele só hospeda pra eternidade. Bonito...bonito...bonito? Se é tudo, então não são só as flores e as borboletas, mas também as larvas e ervas daninhas. Penso estar falando sobre mágoas e pessoas livres de qualidades honráveis. Mas é só o que EU penso.
Crime: Me importar de mais.
Sentença: Culpada.
Pena: Mais buraquinhos incuráveis no músculo cardíaco.
Juiz (a) Relator (a): Eu mesma.
(kisses)
PS. E como estarão as coisas em novembro de 2011?
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